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Campanha Civilidade nas Eleições

Em 1994, o Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE) solicitou à Texto & Cia um projeto para uma campanha educativa ligada às eleições. O pleito de 1994, em Ribeirão Preto, foi marcado pela primeira edição da campanha Civilidade nas Eleições.

O PNBE e o promotor público Carlos Cesar Barbosa, encabeçaram o movimento que tinha como objetivo alertar a população sobre a importância do processo eleitoral como um dos instrumentos de aprimoramento do processo democrático brasileiro.

Dentre as ações, estava a fiscalização por parte da população e denúncia de irregularidades cometidas por candidatos ou partidos políticos em suas propagandas de campanha.

O PNBE tinha como coordenador em Ribeirão Preto o empresário André Ali Mere, e a participação do Ministério Público foi fundamental para o encaminhamento das denúncias e apuração das irregularidades.

A primeira edição da campanha mobilizou associações de bairros, sindicatos, lojistas e Polícia Militar.

Balanço
Foram contabilizadas 72 denúncias de irregularidades cometidas por candidatos ou partidos políticos. O Ministério Público ganhou um Disque-Civilidade – uma linha telefônica exclusiva para atendimento ao público cedida pela Ceterp, a companhia telefônica municipal à época. De 15 representações do Ministério Público, oito decorreram das denúncias recebidas pelo Disque-Civilidade.

Foi criado um personagem símbolo da campanha, um boneco em forma de urna com espuma espalhada pelo corpo, numa alusão ao ato de tomar banho. O personagem foi estampado em camisetas patrocinadas por empresas da cidade.

O jornal O Estado de São Paulo publicou reportagem considerando Ribeirão Preto e Londrina as duas cidades mais limpas do país durante a campanha política e, no caso de Ribeirão, citou a importância da Civilidade nas Eleições.

2a edição – 1988
Em 1998, foi realizada a segunda edição da campanha com participação de alunos da Escola Municipal Neuza Michellutti Marzola, de Ribeirão Preto, Lions Clube Campos Elíseos, imprensa e autoridades municipais. Posteriormente, durante o decorrer do movimento, empresas, escolas, instituições em geral aderiram e a campanha ganhou força na cidade.

O ponto alto do movimento, que teve ampla cobertura da imprensa, foi o Dia da Civilidade, realizado em uma manhã de sábado. Em vários pontos – principais avenidas centrais e de bairros movimentados como o Ipiranga, por exemplo – simpatizantes da campanha (ONGs, sindicatos, associações e até crianças de entidades assistenciais) se concentraram nos semáforos e distribuíram um panfleto conclamando os cidadãos a enviarem e-mail aos candidatos solicitando ao deputado ou senador escolhido empenho na promoção das reformas que o Brasil precisava.

O Lions Clube imprimiu 25 mil cartilhas educativas com orientações sobre a legislação eleitoral e fez distribuição no calçadão da cidade, na rede municipal de ensino, além de escolas estaduais e particulares – sendo que algumas delas realizaram debates, trabalhos escolares e discussões em grupo. O promotor Carlos Cezar Barbosa também participou de palestras em empresas, escolas e entidades da cidade. Empresas como Pizza Hut, Riberball, Transportadora Itapemirim e outras fizeram treinamentos rápidos para seus funcionários sobre a campanha.

3ª edição – 2010
Em 2010, a Texto & Cia propôs a volta da campanha. O movimento ganhou um mascote – o  Bandeirinho – criado por Cordeiro de Sá, professor universitário, ilustrador e diretor de arte da Atômica Filmes, de Ribeirão Preto, fundador do grupo APROA-Associação Pró-Panorama, que reúne artistas de arte contemporânea, e do NARP-Núcleo de Animação de Ribeirão Preto.

No dia 13 de setembro, a revista Revide realizou um debate, no auditório da AEAARP, sobre a campanha. Com o tema “Vote limpo para não sujar a democracia”, reuniu o promotor Carlos Cezar Barbosa e representantes da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, AEAARP, ACIRP e jornalistas da revista que publicou, na edição seguinte, reportagem especial de capa sobre o evento.

4ª edição – 2012
As eleições de 2012 contaram com mais uma edição do movimento Civilidade nas Eleições. Todas as entidades parceiras foram convidadas. O promotor Carlos Cezar Barbosa revisou a Cartilha da Civilidade, como ficou conhecida. Escolas de Ensino Médio da rede pública e particular receberam as cartilhas impressas ou em CDs.

O PNBE, entidade que 18 anos antes propôs à Texto & Cia o desenvolvimento da campanha “Civilidade”, foi um dos novos apoiadores.

Idealismo

Aprendi com o PNBE, há mais de 20 anos, quanto é enriquecedor trabalhar com campanhas educativas
Blanche Amancio

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Daniela Antunes

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