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O sacro e o profano estão no concerto da Sinfônica de Ribeirão em novembro

O sacro e o profano estão no concerto da  Sinfônica de Ribeirão em novembro

Programa traz aberturas de óperas com temática baseada nas mitologias grega, romana e persa e uma composição sacra com participação de solistas e coro

A série Concertos Internacionais da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) tem mais uma edição dia 9 de novembro com uma temática bastante curiosa selecionada pelo maestro Reginaldo Nascimento: o sacro e o profano.

O concerto, no Theatro Pedro II, contemplará composições de J. F. Rameau, C. W. Gluck e W. Mozart com participação dos solistas Maria Yuka Almeida Prado (soprano), Cristina Modé (mezzo-soprano), Pedro Coelho (tenor) e Fernando Munhoz (baixo), além do Coro do Projeto Tocando a Vida da OSRP.

A primeira parte terá apresentação das aberturas das óperas “Orfeu e Eurídice“, do compositor alemão Christoph Willibald Gluck, e “Zoroastre“, do francês Jean-Philippe Rameau.

“Orfeu e Eurídice“ trata de uma trágica história de amor entre personagens da mitologia grega. A amada de Orfeu falece e ele acaba entrando no universo dos mortos para tentar trazer Eurídice de volta. Já ópera “Zoroastre“ é baseada na temática da religião persa; não da mitologia grega ou romana. E o francês Rameau não contou com uma recepção entusiasmada com esta ópera que teve sua estreia em 1749. Por isso, a composição foi toda reescrita e apresentada novamente apenas em 1756, desta vez com sucesso.

Ainda de Rameau, a primeira parte do concerto apresenta “Acanthe et Céphise“ (extratos sinfônicos), que foi composta para comemorar o nascimento de Luís, duque de Borgonha, irmão mais velho do futuro rei Luís XVI. A OSRP também apresenta “Castor et Pollux“ (extratos sinfônicos), que trata da história de dois irmãos gêmeos, filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes; um deles era Zeus.

A segunda parte do concerto traz “Litaniae Lauretanae“, de Mozart. O compositor austríaco é autor demais de 600 obras, entre sinfonias, concertos, sonatas, óperas e também músicas de câmara e sacras. “Muitas não tão executadas como as célebres óperas que ele assina e encantaram o mundo, mas são composições de grande sensibilidade e encantamento”, explica o maestro Reginaldo Nascimento. Dentre as composições sacras, estão as letanias, palavra de origem latina e que consiste em composições de súplica ou adoração e que remontam à história da cristandade. As letanias eram dirigidas a Deus e com o tempo surgiram as invocações a alguns santos e também à Virgem Maria. Litaniae Lauretanae será apresentada com coro e solistas.

O programa é uma realização do Ministério da Cidadania.

PROGRAMA

  1. W. Gluck (1714-1787) Abertura da ópera Orfeu e Eurídice
  2. F. Rameau (1683-1764) Abertura da ópera Zoroastre
    J. F. Rameau (1683-1764) Acanthe et Céphise: extratos sinfônicos
  3. F. Rameau (1683-1764) Castor et Pollux: extratos sinfônicos

Intervalo

  1. Mozart (1756-1791) Litaniae Lauretanae, K.195/186d
    Kyrie
    Sancta Maria
    Salus Infirmorum
    Regina Angelorum
    Agnus Dei

AGENDA – Série Concertos Internacionais
Local:
Theatro Pedro II
Data: 09/11/2019
Horário: 20h30
Regente: Reginaldo Nascimento
Participação: Coro
Solistas: Maria Yuka de Almeida Prado, Cristina Modé, Pedro Coelho  e Fernando Munhoz

Ingressos:
Plateia e Frisa – R$ 60 inteira e R$ 30 meia
Balcão Nobre – R$ 40 inteira e R$ 20 meia
Balcão Simples – R$ 20 inteira e R$ 10 meia

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