Ação acontecerá até o dia 11 de agosto na sede da entidade
Pelo segundo ano consecutivo, a AEAARP será ponto de coleta de resíduos eletrônicos. Até o dia 11 de agosto a entidade receberá esses equipamentos que depois serão vendidos. O valor obtido será revertido para uma instituição assistencial da cidade.
Em 2022, primeiro ano da ação, a ação arrecadou mais de meia tonelada de equipamentos. A engenheira ambiental Marília Vendrusculo explica que os componentes desses materiais são nocivos ao meio ambiente. “É uma questão simples de resolver com a deposição e a destinação corretas”, fala.
Veja o que compõem os eletroeletrônicos
Elemento | Onde está |
Chumbo | Computador, celular, televisão |
Mercúrio | Computador, monitor de TV tela plana |
Cádmo | Computador e baterias de laptop |
Arsênico | Celular |
Berílio | Computador e celular |
A destinação, no caso, é a própria indústria, que converte partes dos equipamentos em matéria-prima para novos produtos.
Crescimento
De acordo com a Greeneletron, que atua na gestão de logística reversa, o volume de equipamentos dessa natureza cresce 4% em todo o mundo anualmente. Paralelamente, em um período de cinco anos, os resíduos eletrônicos descartados em todo o mundo cresceram 21%. No Brasil, em 2019, isso significou 2 milhões de toneladas e menos de 3% desse volume foi reciclado.
As informações constam do relatório Resíduos Eletrônicos no Brasil – 2021, um levantamento produzido pela Greeneletron.
De forma geral, a população confunde resíduos eletrônicos – que também podem ser chamados de lixo eletrônico, e-lixo ou REEE – com lixo digital; no caso, spam e mensagens indesejadas.
“Nosso papel é informar e educar. Existem muitas possibilidades ambientais e econômicas nesses aparelhos e é a engenharia que pode dar conta dessa transformação”, avalia Marília.